Silencio

E o silencio se faz, na penumbra, na calma da noite, a minha alma se cala;

Não se abala, segue seu destino em calmaria, no calar do dia.

A mente incandescente já não se assusta , e o silencio não se desfaz;

Já não me deixa mais, e clama a minha ausência não pedindo clemência;

E seguindo vou, mente já em discordância com meu coração, me viro pelo chão;

Sorrateiramente se desfaz em prontos todo o abandono e a minha voz já sem tom ecoa pelo ar, sem querer gritar;

E vou seguindo novamente sem saber aonde chegar, já não consigo mais andar;

Clamo meu perdão, choro sem saber porque, e fico desprezada toda atrapalhada batalhando pelo meu querer.

Já não sei mais o que fazer.

Preciso me ocupar, não deixar os devaneios me atrapalhar

E na estrada o silencio da madrugada me faz reviver aquilo que eu preciso pra enfim vencer.

Edeneide Xavier
Enviado por Edeneide Xavier em 08/08/2012
Código do texto: T3820577
Classificação de conteúdo: seguro