RISCOS

Pulam pés dentro dos traços,
riscados aos cacos de giz vermelho
e  lascas perdidas de  telhas.

Pensam, talvez, em seus saltos,
que são fracos os ferrões das formigas faminta

ou, quem sabe, em tempo de férias, desocupadas.

Pergunto-me, alheia aos perigos
dos destinos dos vivos
imersos em Versos e Poesias:

Diga-me-,
cabeça oca e distraída,
seria possível mudar o rumo desses riscos ?


 

Miriam Dutra
Enviado por Miriam Dutra em 08/08/2012
Reeditado em 17/04/2022
Código do texto: T3820460
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