RISCOS
Pulam pés dentro dos traços,
riscados aos cacos de giz vermelho
e lascas perdidas de telhas.
Pensam, talvez, em seus saltos,
que são fracos os ferrões das formigas faminta
ou, quem sabe, em tempo de férias, desocupadas.
Pergunto-me, alheia aos perigos
dos destinos dos vivos
imersos em Versos e Poesias:
Diga-me-,
cabeça oca e distraída,
seria possível mudar o rumo desses riscos ?