o riso de quem peca
A arvore do quintal serena
Sob o céu , tomada de vento....
E dali a expressão do amor
É feita de madeira, de folha
E sombra. E do leite que
Desce ao corte do seu caule...
A cidade entorpecida
Pelo anos crus de pouca alegria
De gente partida e consumida..
De olhar de fogo morto, de cinzas
Endurecida no fundo fogão...
De estrato de velhos e de moças
Pobres, ainda sem namorado
Ainda sem homem, ainda sem
O espesso gemido explodido...
Ainda sem o sorriso de quem
Pecou, sem a maldade que cheira,
Que arde, que dói e que sem
Anda-se manco pelos cantos
Do corpo.... e o resto,
Esfarela sobre os sonhos, sobre
As vontade e sobre a sombra
Que antes, a protegia no quintal...