Deu merda

Minhas letras te matam

te cremam essas minhas faíscas

minhas facas te sangram como um novilho

um holocausto ao meu prazer

ver-te em partes minúsculas

seus músculos e vísceras expostas

gargalho e brindo como um vinho tinto

o teu sangue derramado.

meu riso é deboche!

Juraste que a primeira pá

sobre o meu corpo jogarias

mas quem diria - eu

dei sorte!

E fiz uma poesia

E esqueci suas cagadas

Então não mexe, não enche

Porque fede!

Cristhina Rangel.