Poesia! Desde quando?
Desde quando o chão gira assim desconexo com a razão.
Poesia! Desde quando?
Desde quando o espírito se separa do corpo?
Poesia! Para onde?
Desde quando entorpecer-se de palavras é divertido? -Santa! Poesia....
Sabio do saber, objeto parado, dor sem remédio. Necessidade criada, espírito exaltado, alma saindo do corpo.
Poesia! Quantas serão?
Porque comer o bode enquanto deleite é necessário. -Deverorar? Nesse instante? Apenas quando me for conveniente assistir suas delicias fazendo tic e tac no paladar enquanto atiço a nobreza do seu sabor.
Poesia. É isso que tu queres! Queres que exortemos nosso descontentamento em mil palavras? Que nos diferenciemos dos selvagens para termos o espaço da beleza nas suas letras, -Ohh Poesia?
Uma caixa de fósforo. Um palito de dente. Um ser. Uma humanidade. Algumas formigas. Uma dutovia. Algumas folhas. E o que mais?
O que mais posso dizer da arte, da poesia, do mais viril, forte, astuto? Do algo a mais, Do nada que se une para ser um grupo, do tudo que não se sabe o que se é.
Das filas de antenas: o cerco a necessidade a prisão.
Santa Poesia. Quantos belos enxergo com seus conselhos. E os que não conseguem ver, vitimas são escravizadas para aprenderem que o belo tem nomes. Além de visões, nomes.
Santa poesia! Aponte o topo. Me dê duas respostas. Acuse os culpados. Estabeleça um tratado. Convença o leão. Labirinte a linguística.
Ame a mim. Ame a todos. Seja minha arma, minha razão, meu pecado e meu fim.