á frieza que dos cristais...

À arvore seu contorno

Se esfarela ao escuro que

Se solta da noite. E

Seus lábios, sonhos perdidos

Estilhaçados dorme sobre

A superfície do lago....

E os cristais que existem

Ao toque da lua n’água

Mexem-se como ao tilintar

De duas taças amarradas

Á duas mãos em vertigem

E o cordão negro que

À beira da floresta amorfa

Se afrouxe e nos embala,

À frieza que escapa da lua....

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Embaixo do coqueiro

No meu quintal lá da Bahia

Havia um banquinho de madeira

Que nos cantava alegria...

o vento era forte, o sol

todo amorado e o chão de

terra vermelha

Era coisa de verdade...

nossa mãe lavando roupa

nosso pai dando risada

contando tanto caso

como se a vida uma morada...

e no enterrar dessas lembranças

a minha vida prossegue, mas

tudo que tenho é o agora

que não é assim... leve.