Eis meu castigo
Por um pouquinho de revolta,
Só porque soltei os cabelos e bati a porta
E peguei a estrada sem olhar para trás...
Seguindo descalça sentindo as pedras, os capins
A terra quente...
Para ser despertada... Ser sacudida para a realidade.
Permanecer no teu leito macio e aconchegante me cegou por instantes...
Fugi...
Quis ficar só comigo, ouvir somente a mim
Envolvida no meu silêncio...
Horas e horas sem dar notícias, sem mandar mensagens, abandonando as tuas pretensões, os teus caprichos...
A paixão!
Eis meu castigo...
Agora não sei por onde andas...
Sinto falta do teu beijo, dos carinhos, das palavras atrevidas...
Como castigo, o vazio, a ausência, a dificuldade de respirar por não te ver...
Inalo o vento, que me invade queimando, a procura do teu perfume, mas o cheiro absorvido se chama saudade, que aponta a direção e ríspida me ordena... Vai, corre atrás, não perca tempo!
Não pode perdê-lo sem razão...
Volto à estrada e desta vez calçada, para ir de carona num caminhão...
Boba que sou... não existe estrada que me levem até você... Apenas água, água de rio...
O castigo maior é hilário...
não sei nadar e enfrentar o rio bravio...
Como faço para pegar carona em um navio...?
Por um pouquinho de revolta,
Só porque soltei os cabelos e bati a porta
E peguei a estrada sem olhar para trás...
Seguindo descalça sentindo as pedras, os capins
A terra quente...
Para ser despertada... Ser sacudida para a realidade.
Permanecer no teu leito macio e aconchegante me cegou por instantes...
Fugi...
Quis ficar só comigo, ouvir somente a mim
Envolvida no meu silêncio...
Horas e horas sem dar notícias, sem mandar mensagens, abandonando as tuas pretensões, os teus caprichos...
A paixão!
Eis meu castigo...
Agora não sei por onde andas...
Sinto falta do teu beijo, dos carinhos, das palavras atrevidas...
Como castigo, o vazio, a ausência, a dificuldade de respirar por não te ver...
Inalo o vento, que me invade queimando, a procura do teu perfume, mas o cheiro absorvido se chama saudade, que aponta a direção e ríspida me ordena... Vai, corre atrás, não perca tempo!
Não pode perdê-lo sem razão...
Volto à estrada e desta vez calçada, para ir de carona num caminhão...
Boba que sou... não existe estrada que me levem até você... Apenas água, água de rio...
O castigo maior é hilário...
não sei nadar e enfrentar o rio bravio...
Como faço para pegar carona em um navio...?