A Frágil Arte de Existir
O mesmo lugar e diferentes sensações
Que afloram na mente vazia,
São os sonhos nossas contemplações
De uma existência tão fria?
A frágil arte de existir
Criando nossas próprias concepções
Na expectativa do porvir
Moldando todas as nossas emoções
Cada realidade é uma breve existência
Das adequações exteriores
Obtendo cada qual a sua imponência
Servido aos moldes interiores
A frágil arte de existir
Concebendo apenas as percepções
Na expectativa do porvir
Controlando essas débeis sensações
A debilidade exposta é espontânea,
Revela seu universo futuro
Toda saciedade mental momentânea
Prende-te ao pensar obscuro
A frágil arte de existir
Em posse das suas perpétuas ilusões
Na expectativa do porvir
Amarrado as perguntas e indagações
Loucuras eram algumas questões
Recitadas em nossos egos
Sucintas, logo tornaram as emoções
A manter-nos sempre cegos
A frágil arte de existir
Somos fatores de simples existências,
Na expectativa do porvir
Procuramos essas nossas reais essências