A espera
Você abriu minhas mãos e fez em mim morada
Batom no espelho
Riscos nas paredes
Vidraças quebradas num dia de fúria.
E agora? Que fazer?
Há laços entre nós
Libertar
voar
Chegar ao extremo céu.
Minh'alma não se render
Tentar se redimir
Meu corpo se repartir em violentos meteoros.
E meu sangue?
Ah! Meu sangue tão impuro cairá feito chuva mansa
E molhará a tua face
Afogueada
Cansada de ver o sol se por.