Por onde andas?
Por onde andas?
Por que foges de mim?
Teus olhos me seguem, mas não te vejo.
Sinto tua presença, mas não sei onde estais.
Na solidão da noite, ouço tua voz.
Fecho os olhos e te vejo.
Ao abri-los desapareces.
Em minha mente apareces todas as noites.
Durante o dia, vago sem rumo buscando te encontrar.
Passam-se as horas, e anseio que a noite chegue logo.
Só assim poderei te ver novamente.
Só assim minha solidão é desfeita.
Mas ao marchar do tempo dos mortais, ainda me pergunto.
Por onde andas?
Por que foges de mim?
Quando poderei te ver na realidade cotidiana?
Por onde andas?
Por onde andas?