Caligrafia
O barco a vela
que nada sulcado em lábios revoltos
do riso timbrado
do teu amor. Oh! Minha cela!
O banco da praça sozinho,
velho, empertigado, encarquilhado.
Na madeira lúgubre, dois corações caligrafados
os cílios abrem e se fecham.
Será assim um ninho?
Por sob o véu de passos
que na saliva escondem murmúrios
e nas sombras os abraços.
Da árvore, antiquada e atrasada
de casca sangrada
por amores e nefastos
No rosto, uma escrita
de caligrafias e suturas
pétalas antigas e roubadas
e espinhos. Talvez assim me curas?
Sulcado o rosto adormece
como folha caída em um jardim
de verniz esvaecido e enciumado.
Nas gotas de vapores
a grama seca aparelhada
ao velho, de chapéu caído e largado.
A flor escreve assim.
O barco a vela
que nada sulcado em lábios revoltos
do riso timbrado
do teu amor. Oh! Minha cela!
O banco da praça sozinho,
velho, empertigado, encarquilhado.
Na madeira lúgubre, dois corações caligrafados
os cílios abrem e se fecham.
Será assim um ninho?
Por sob o véu de passos
que na saliva escondem murmúrios
e nas sombras os abraços.
Da árvore, antiquada e atrasada
de casca sangrada
por amores e nefastos
No rosto, uma escrita
de caligrafias e suturas
pétalas antigas e roubadas
e espinhos. Talvez assim me curas?
Sulcado o rosto adormece
como folha caída em um jardim
de verniz esvaecido e enciumado.
Nas gotas de vapores
a grama seca aparelhada
ao velho, de chapéu caído e largado.
A flor escreve assim.