ONDE
Junto a mata verdejante
Dos espaços fronteiriços
Onde não há divisão do dia
Ocorrem atípicos tufões
Nos mares bravios
Ao qual desvio e desafio
Embora meio arredio
E donde nunca naveguei
Aonde corre o meu eu
Por entre as colinas
A saltitar
Nas cascatas mergulho
Para me lavar
No vento viajo
Esvoaçando os cabelos
No sol maltrato a carne
E no intemperismo do que vivo
Resta apenas o atroz escárnio
Com gosto de podre, odor de alho
Em meio ao amor ladino e imaginário.
Junto a mata verdejante
Dos espaços fronteiriços
Onde não há divisão do dia
Ocorrem atípicos tufões
Nos mares bravios
Ao qual desvio e desafio
Embora meio arredio
E donde nunca naveguei
Aonde corre o meu eu
Por entre as colinas
A saltitar
Nas cascatas mergulho
Para me lavar
No vento viajo
Esvoaçando os cabelos
No sol maltrato a carne
E no intemperismo do que vivo
Resta apenas o atroz escárnio
Com gosto de podre, odor de alho
Em meio ao amor ladino e imaginário.