Retratos Mudos.

A luz escura, fulgura, o frio.

Temendo.

Sofrendo as amarguradas lembranças enterradas.

Ali habitava um riso,

Onde hoje não existe mais nada.

Nenhuma flor brota dos olhos mortos da amargura.

A chama fria descansa, ou está morta de vez,

Talvez nunca mais será luz ao peito ferido.

Ecoaram gritos de sofrimento

Antes do silencio total,

Mas ninguém ouviu,

Pois todos dormiam, e eu acordado, aos poucos,

Em meu ferido intimo, me afogava.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 03/08/2012
Código do texto: T3811613
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