Retratos Mudos.
A luz escura, fulgura, o frio.
Temendo.
Sofrendo as amarguradas lembranças enterradas.
Ali habitava um riso,
Onde hoje não existe mais nada.
Nenhuma flor brota dos olhos mortos da amargura.
A chama fria descansa, ou está morta de vez,
Talvez nunca mais será luz ao peito ferido.
Ecoaram gritos de sofrimento
Antes do silencio total,
Mas ninguém ouviu,
Pois todos dormiam, e eu acordado, aos poucos,
Em meu ferido intimo, me afogava.