Voz sem Nome

Perante o vazio do medo de não ser

O esquecido vaga sozinho pelo escuro,

Sem rumo, sem brilho nem brio,

Alimenta-se do vazio

Como se aquilo o torna-se mais ele.

O silencio sussurrou algo, não?

Era só o vento,

Mostrando a sombra do velho esquecimento,

Que ele não passava de um nada.

Qual é teu nome?

Perguntou o oculto,

E o espectro ficou mudo,

Pois não sabia se sequer realmente existia.

A noite era fria,

Mas não saber quem era, se tinha vida,

Era a maior dor, que cortava e congelava,

E vagando como algo que não se vê e não existe,

Fora consumido pelas fumaças densas da neblina do passado.

DjavamRTrindade
Enviado por DjavamRTrindade em 02/08/2012
Código do texto: T3809826
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