Divagando Devagar
Observando a polidez do asfalto
Encaro a túnica do tempo
Que oculta a passagem dos meus dias.
Meus sonhos pueris me conduzem à cinza,
Mas nem por isso me furto de exaltar a balbúrdia.
Não me incomoda a tua angústia louca
De correr desvairada contra o efêmero,
Tampouco a pasmacez em que cavalgas pro tardio.
Levanta-te, ergue-te e me saúda
Porque hoje eu só quero passear
Por sobre o enigma do infinito dos teus olhos...