ME LEMBRO...

Como eu me lembro dos teus arquejos ternos
   Nas ilusões de criatura amada
       Nas festas de um afeto conquistado
           Banhando,
               Cantando de ventura
                   E de ternura,

Entre teus braços que me cingiam
    Qual cipoal que aperta o tronco
        De árvores  ainda novas, verdejantes
            Sugando a vida,
               Bebendo a seiva
                  Da mocidade ardente!