Seio de Liberdade
Não se ouviu do Ipiranga,
seu coração bradando de saudade,
em outro solo suas lágrimas,
fizeram nascer flores azuis.
A austeridade das Alterosas,
você levou na pequena bagagem,
e a alma de ferro das Gerais,
foi se apegar à prata Portenha.
Hoje nossa bandeira é a pele,
que o seu orgulho desenha,
é o tremular da sua história,
o brilhar castanho dos olhos calmos.
E aqui na fornalha tropical,
nossa memória tem a sua imagem,
a princesa que se foi sem carruagem,
vencer batalhas longe do mar.
Poema escrito para minha sobrinha guerreira Camila Corrêa de Faria, beleza e força emprestadas aos Argentinos.
Te amamos muito Cacá!!!