Seio de Liberdade

Não se ouviu do Ipiranga,

seu coração bradando de saudade,

em outro solo suas lágrimas,

fizeram nascer flores azuis.

A austeridade das Alterosas,

você levou na pequena bagagem,

e a alma de ferro das Gerais,

foi se apegar à prata Portenha.

Hoje nossa bandeira é a pele,

que o seu orgulho desenha,

é o tremular da sua história,

o brilhar castanho dos olhos calmos.

E aqui na fornalha tropical,

nossa memória tem a sua imagem,

a princesa que se foi sem carruagem,

vencer batalhas longe do mar.

Poema escrito para minha sobrinha guerreira Camila Corrêa de Faria, beleza e força emprestadas aos Argentinos.

Te amamos muito Cacá!!!

Dado Corrêa
Enviado por Dado Corrêa em 01/08/2012
Reeditado em 23/04/2013
Código do texto: T3808101
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.