Vermelho da vida

O vermelho se desfaz

escondendo em um pano

que, firme, mente outra cor

dissolvendo-se dentre o branco,

a sorte de poder fingir ser

a mesma gama de dor

deste vermelho de pranto

parte de mim, se vai

parte de você se esvai

em sangues secos

na mistura quente,

outra pessoa sente a nossa força

mas, não vive a mesma raça

na velocidade que

lentamente o rosa contornou!

Em curvas loucas de aromas

Brotos de esperanças

Pétalas incolores,

ficou.

Rosa formou

o jardim das delícias provocadas

retraídas e apavoradas

por cores de malícias

vermelho de sangue, guerra

armadas como armadilhas

de frutos brotam sem razão

pensando ainda, botão

mas também de amor!

Segmento por sementes, se afloram

Puramente, no chão

Flor--

A brancura da paz, purificação...

Benção de cruz e luta

Deitados no solo,

Da nossa solidão

pura luz--

que em outras cores

decorou um mundo todo

conduz!

Estendeu-se o rosa

Mais uma vez

Contamos com o outro

Momento lúcido, separados

Somos

na mistura doida,

outra flora devassada

de outra vida

passada

rosa perfumada,

queremos a hora do cheiro

de todas as partes

do sistema

calma...

rosa da paz e do amor!

Que tem o breve recado

Obrigatório

De trocar estes lugares

Com as palavras certas

Pétalas com a nossa alma

E nosso sangue

Nas--

Pétalas com nosso sangue

e nossa alma!

-- Ludiro e Angela Regina

Ludiro
Enviado por Ludiro em 14/02/2007
Reeditado em 14/02/2007
Código do texto: T380786
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