MINHA JANELA
Não há manhã mais bela que a da minha janela
Dela vejo a passarada, a serra e as nascentes
Vejo árvores que parecem edifícios
e se tem edifícios, não os vejo
Não há manhã mais bela que a da minha janela
Por ela vejo desenhos nas nuvens
e aviões tão pequeninos, que parecem pingos no céu
Toda manhã é isso que vejo
e não me canso;
Quem se cansaria desse espetáculo?