Anjo Pálido
Não esqueça o que fez ontem
Seu castigo não tardará
O crime é vil, compõe a alma
Preenche sua vida sórdida
Teve à frente uma escolha, e escolheu errado
Agora tenta se esconder numa falsa virtude
Não finja a verdade, seus olhos mentem
Veja o mal que causou
Colha o veneno que te embriaga
No seu corpo há uma torpe emoção
Você se arrepende dos seus pecados?
Sente a culpa que te consome?
Ou somente encontra o prazer no erro?
Sinta-o, então, pela última vez...
Seu castigo chegou.
(21/07/12)
Poesia feita durante a leitura do livro Crime e Castigo, de Dostoiévski