Teu corpo, tua nudez
O sabor comensal das minhas bactérias já bastam,
a vida toda me fartam.
A boca lacrimeja o mel das gozações virginais do anoitecer,
meu corpo se verga no perdão das tentações do prazer.
a cor pura dos mais delicados diamantes,
entre o pior sentimentos das bancantes,
dorme o meu eu no seu em corpos excitantes.
os olhos se fecham na realeza dos desejos acabados,
se abrem, porém, trêmulos, no gozo dos já passados.
Seu corpo não é só carne, da criação é o desperdício,
um campo de concentração de delírios.
sou a pólvora atômica das explosões,
e o que sobra das maiores imperfeições:
- sua nudez é um Allnatt Diamond, que brilha minhas perversões.