Relâmpago

Este relâmpago

que soa primeiro

em meu âmago.

Revira o estômago

com seu clarão,

depois vem som

a retumbar me

fazendo acordar.

Saio do sono profundo

alertado pelo brilho,

despertado pelo estrondo

nesta triste realidade.

Desperto na futilidade

a qual ão tem idade,

sendo televisionada,

mostrando que nem uma

pessoa pode ser amada.

Luto para minha mente

não ser lavada, direcionada

e condicionada lentamente.

Mas sofro!

Como sofro!

Um ser ausente

n'um mundo

de tantos presentes,

Mas será que serei eu

o ausente?

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 31/07/2012
Código do texto: T3805755
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