Relâmpago
Este relâmpago
que soa primeiro
em meu âmago.
Revira o estômago
com seu clarão,
depois vem som
a retumbar me
fazendo acordar.
Saio do sono profundo
alertado pelo brilho,
despertado pelo estrondo
nesta triste realidade.
Desperto na futilidade
a qual ão tem idade,
sendo televisionada,
mostrando que nem uma
pessoa pode ser amada.
Luto para minha mente
não ser lavada, direcionada
e condicionada lentamente.
Mas sofro!
Como sofro!
Um ser ausente
n'um mundo
de tantos presentes,
Mas será que serei eu
o ausente?