Abertura na floresta escura
O poeta abre-se claro
Ao medo do escuro
Que adensa a vida...
Sua arma, palavras!
Versos! Estilhaços
Que explodem-se como
Sóis na floresta bruta.
Vibram-se aquarelas:
Alumiadas imagens em
Sonoro vôos, à janela...
E um pulso fecundo
se infiltra no mundo
Ao canto de uma mão
Que escreve um poema!