Abertura na floresta escura

O poeta abre-se claro

Ao medo do escuro

Que adensa a vida...

Sua arma, palavras!

Versos! Estilhaços

Que explodem-se como

Sóis na floresta bruta.

Vibram-se aquarelas:

Alumiadas imagens em

Sonoro vôos, à janela...

E um pulso fecundo

se infiltra no mundo

Ao canto de uma mão

Que escreve um poema!

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 30/07/2012
Reeditado em 30/07/2012
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