Árvore morta
Escala o céu
arrastando o nosso olhar.
Contando o tempo
em sua mórbida aparência.
Em raízes cravadas,
num leito, mortas.
Deixando de sorver
o manjar da vida.
Cuspindo nos olhos
a fatalidade do amanhã.
Escorre a seiva como
pranto sussurrado