Mero Descaso
Entre fins,
Serafins
E querubins
Vejo o teu rosto escorrer sal.
Entre as cobras
Peço as sobras
Sinto só que tu soçobras
Entre a porta e o abissal.
Pelas dobras do teu drama;
Estou na lama,
Sem tua cama
Pra deitar minha languidez.
O meu trapo é o retrato
Da torpeza e do farrapo
Que me cobrem a sordidez.