Volúpia
Quero sentir o vento morno
Do cheiro das tuas entranhas,
E nas ruínas estranhas,
Quero o peso dos opostos.
Quero um ósculo bem posto
Entre o tapa e o perdão,
Ver teus olhos inundados
Ao sentir-me na nudez.
Em tua tez quero o ludismo
Pra cobrir tua impudicícia,
Na flacidez do teu corpo
Quero o gozo e a malícia.