Chuva
Chuva
que lava
não somente
a alma,
mas tudo
por onde
passa.
Se vens
de dia,
refresca
e
anima.
À noite
relaxa
e
consola.
Alimenta
a relva
nesta triste
selva de pedra.
Suas lágrimas
não são lástimas,
mas alegrias
de dores assimiladas
e ha tempo compreendidas.
Vá!
Continue lavando
e nutrindo.
Ensinando
com suas gotas,
que és mansa
ou forte, que
alimenta a vida,
mas também a
destrói.