MENTIRA
É suave quando precisa
E feroz quando entende,
Escolhe bem aonde pisa
E aos poucos surpreende.
Quem vê a luz demente,
Que uma mente torta cria,
Não vê o lado insistente,
De uma consciência vazia.
Nos caminhos por onde passa,
Simula ventos e trovoadas,
E nos ninhos a desgraça.
Avistei um carinho, que foi trapaça,
De qualquer consciência vendada,
Que do castigo não ultrapassa.
© WalterBRrios
28 de novembro de 2005