MEUS CAMINHOS
Por todos os caminhos que passei,
O mais penoso é esse que passo agora.
Os outros, dificuldades neles encontrei,
NeSes a solidão também existe e mora.
Estou em pedras sempre por aí tropeçando
Seguindo o tempo que corre, corre veloz
Junto ao vento altivo, que chega assoviando
Sem se quer ouvir o tremular da minha voz;
Voz que clama em exaustão a piedade,
Ajuda-me encontrar no consolo o que sonhei,
Todos perdidos por esses caminhos de ansiedade
Sonhos e sonhos espalhados, não sabendo onde os deixei.
DIONÉA FRAGOSO