SÃO BRAÇOS...

Braços

sem abraços...

Boca

sem beijos,

louca

de desejos...

Alma

sem calma...

Em chama.

Acha fugidia

que clama.

Cruel algia...

Inerme,

o corpo, a derme...

Coração, sem dono

e sem emoção

acorda no sono,

com devoção.

E sonha,

sem que o suponha...

Agora,

o corpo arde.

Ainda não é tarde!

A Alma se revela,

já não se rebela...

Sem demora,

com furor,

se entreabre a boca

que ainda louca,

grita de Amor!

E os braços,

lembrando laços,

cm outros se enlaçam!

Ardentemente se abraçam...

São braços

COM ABRAÇOS!

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 13/02/2007
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