O JOGADOR
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Jogo a vida, sou jogador.
Aposto, perco, ganho.
Quase sempre devedor.
Promessas, rezas, cansei de fazer.
Paro só quando morrer.
Medo de que, só pago pra ver.
Acaba o dinheiro,
Empresto de alguém.
É minha vida, meu modo de ser.
Vivo sozinho, não sou de ninguém.
À noite a viola, minha companheira.
Faz festa no quarto,
Espanta a solidão.
Tem-se dinheiro, é uma beleza
Falta-se, como um pedaço de pão.
Sem amigos.
Minha sina é assim.
Antes só, que mal acompanhado.
Um dia isso vai ter fim.
Vivo desse jeito em meu pedaço.
Às vezes pulando,
Cerca de arame farpado.
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BILLY BRASIL
20-07-2012 – 06,05 HS – SEXTA.
PQI – SBC- SP

Nota do autor:
Jogo é um vicio tão nocivo quanto droga, bebida e cigarro.
Traz invariavelmente desgraça, e ruptura familiar.
Brincar sim, meter os pés pelas mãos, não. Cuidem-se.
Pode não haver volta, e terão que pular cercas de arame farpado.
Abraços Billy Brasil