AGONIAS SOB O CREPUSCULO
AGONIAS SOB O CREPUSCULO
Caricias em silêncios
No prodígio do crepúsculo
Como um rio que grita e derrama
Entrando a convulsão em propulsão
Queimando como um incêndio de ganâncias
Uma essência de espinhos em flor
Respirações sufocadas
Odor de plenitudes
Doçura fugaz da maçã
Como arma, um bater de asas
Um hino de luz na paisagem, leve miragem
Castidades queimadas, neste fulgor em forma de fogo
Angustia silenciosa e secreta
Como metal em fogo
Insensata, invulgar
Emoção no plural
(Orides Siqueira)