Amar é em qualquer clima

Estava na praia e não tinha muito que fazer.

Pois estava a chover.

Então resolvi escrever.

Não tinha folha.

Em um guardanapo pude transcrever.

A minha vida amorosa não tem clima.

E às vezes não da rima.

À vezes chamo a Chuva.

À vezes chamo o Sol.

A minha intenção é te fazer feliz.

Até mesmo na Chuva.

Não deixei de te beijar.

Improvisando, beijei-te chupando Uva.

Até quando fui pescar.

Segurando a vara e lançando o anzol.

O corpo aquecido no domingo pelo Sol.

Abracei e te beijei.

Sinto aumentar o meu desejo de te amar.

Faço de tudo para a nossa relação esquentar.

Até na areia o seu nome pude escrever.

Até que a água o cobrisse.

Vi o seu nome ficar borrado e aos poucos desaparecer.

É o modo que tenho de amar você.

Não podemos deixar se perder.

A beleza do clima e do mar.

Seja com Chuva ou Sol.

Este romantismo não pode acabar.

Poesia, poema e versos.

Não podemos parar de falar.

Tem mulheres que sonham.

Com o seu homem.

Em seu ouvido sussurrar.

Este jeito amoroso de amar.

Às vezes chegamos no orgasmo sem se tocar.

Só do fato de saber o seu amor tratar.

Isto me deixa feliz a ponto de flutuar.

O romantismo não pode nunca acabar.

Dá-te criatividade na hora do amar.

Isto faz você triunfar.

E no coração do seu amor pra sempre se instalar.

O Poeta Brasileiro
Enviado por O Poeta Brasileiro em 28/07/2012
Reeditado em 03/08/2012
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