Vento rasteiro

Do modo que o nosso amor nasceu.

Do modo que ele cresceu.

Do modo que ele se fortaleceu.

Ele já mais morreu.

Amor que veio ao longe.

Lá do cume do monte.

Feito vento rasteiro.

Que deslizou pelo seu corpo inteiro.

Em seu rosto planar.

Em sua boca parar.

E pro seu coração pediu permissão para entrar.

Estava vago a me esperar.

E o meu já era o seu lugar.

Pois por você foi se apaixonar.

Não dá para acreditar.

O que é lindo está para se acabar.

O meu mundo está a desabar.

Vou fazer de tudo para não deixar.

Eu sei que errei.

Somos capazes de errar e acertar.

Se você quiser pode me perdoar.

Como ser humano, estou sujeito a errar.

Do modo que o nosso amor nasceu.

Ele pode recomeçar.

Do modo que ele cresceu.

Ele pode florir e crescerá.

Não faz assim.

Volta pra mim.

O nosso amor não pode ter fim.

Volta pra mim.

Passe o tempo que passar.

Eu sempre vou te amar.

O Poeta Brasileiro
Enviado por O Poeta Brasileiro em 28/07/2012
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