Delírios poéticos
No estelífero céu deambula meu pensamento!
E a nostalgia não é um lamento, mas suscita versos laudatórios!
Encômios a esses rios inexauríveis do tempo!
E nesse entretempo entre um sonho e outro estes meus delírios!
Não há melancolia no entardecer que se esvai!
Pois mesmo a alma quando cai se soergue ao arrimo!
Da luz que sai do imo e aquece o coração!
Alijando a maldição dos ancestrais e do destino!
Dentro d’alma a força indômita e também a inconstância!
A ânsia excessiva de tocar o intocável!
De evitar o inevitável - mas quedamos, expectantes!
Somos viajantes rumo a um destino inexorável!
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Mas amantes da esperança, com um sorriso de poeta!