Delírios poéticos

No estelífero céu deambula meu pensamento!

E a nostalgia não é um lamento, mas suscita versos laudatórios!

Encômios a esses rios inexauríveis do tempo!

E nesse entretempo entre um sonho e outro estes meus delírios!

Não há melancolia no entardecer que se esvai!

Pois mesmo a alma quando cai se soergue ao arrimo!

Da luz que sai do imo e aquece o coração!

Alijando a maldição dos ancestrais e do destino!

Dentro d’alma a força indômita e também a inconstância!

A ânsia excessiva de tocar o intocável!

De evitar o inevitável - mas quedamos, expectantes!

Somos viajantes rumo a um destino inexorável!

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Mas amantes da esperança, com um sorriso de poeta!

Valdecir de Oliveira Anselmo
Enviado por Valdecir de Oliveira Anselmo em 28/07/2012
Código do texto: T3801320
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