Poetisa CARBONIZADA

Água em ebulição,

Joga lá o macarrão.

Três minutos de espera,

Está pronta a refeição.

Estaria

Não fosse a mental

Avaria

De certa cheff em gastronomia

Pois, mesmo em tudo sendo versada

Revela-se por demasia açodada.

Nem lembra de pôr avental.

A prática e saborosa iguaria

Expira o tempo da execução total

Acontecendo afinal

Que a mestra em poesia

E de artes em geral

Deixa a água inteira evaporar

No metálico utensílio.

Deste, o calor se expande ao fogão,

Logo propagando ao gás no botijão.

BUM.UM.UM.BÃO... BRUMUMUMUM.

NÃÃÃÂÃO!

-A POETISA, NÃO!

kkkkkkkk! Maluco, não está me vendo aqui, não?

-Ahn?!

Moral: poetisa maluca causa contaminação.

Alfredo Duarte de Alencar
Enviado por Alfredo Duarte de Alencar em 26/07/2012
Reeditado em 28/07/2012
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