Poetisa CARBONIZADA
Água em ebulição,
Joga lá o macarrão.
Três minutos de espera,
Está pronta a refeição.
Estaria
Não fosse a mental
Avaria
De certa cheff em gastronomia
Pois, mesmo em tudo sendo versada
Revela-se por demasia açodada.
Nem lembra de pôr avental.
A prática e saborosa iguaria
Expira o tempo da execução total
Acontecendo afinal
Que a mestra em poesia
E de artes em geral
Deixa a água inteira evaporar
No metálico utensílio.
Deste, o calor se expande ao fogão,
Logo propagando ao gás no botijão.
BUM.UM.UM.BÃO... BRUMUMUMUM.
NÃÃÃÂÃO!
-A POETISA, NÃO!
kkkkkkkk! Maluco, não está me vendo aqui, não?
-Ahn?!
Moral: poetisa maluca causa contaminação.