Fruto do amor

Você me abraça.

E nem disfarça.

A nossa relação não pode ser percebida.

Devido a nossa paixão ser proibida.

Tem que se manter escondida.

Pra não causar em outros, ferida.

A dor que mata.

E não passa.

Como Camaleão que se disfarça.

Pra se defender de quem o caça.

Este amor proibido.

Está comigo e contigo.

Às vezes tem que ser fingido.

E se alguém desconfiar.

E vier indagar.

Eu nego.

E você diz que somos simplesmente amigos.

O tempo que rápido passa.

Os nossos olhos não disfarçam.

Deixam-nos sem graça.

A batida do coração forte sem ritmo embala.

Aumenta com o nosso aproximar e não para.

Em velocidade sem explicação dispara.

Temos que nos conter.

Prefiro acabar ou morrer.

Do que ver outro alguém sofrer.

É o preço que pagamos para este amor se manter.

Deste fruto do amor proibido.

Podemos colher:

O melhor sabor.

O demais valor.

O que pode aliviar ou curar a dor.

É o fruto do nosso amor.

O Poeta Brasileiro
Enviado por O Poeta Brasileiro em 26/07/2012
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