textura

Ajoelho diante do altar

Da morte e beijo-lhe seus

Dedos finos, sua pele macia

E fria, beijo sua face amarela

Toco sua boca com meus lábios...

Deito-a em meu colo de pedra

Eu amo á janela da vida

A sua escuridão recolhida...

O cinzel do artista

Trabalha noite e dia

Na fome e na alegria

Tecendo a janela, que dela

A morte é vida...

A vida é morte

Querida...

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 26/07/2012
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