textura
Ajoelho diante do altar
Da morte e beijo-lhe seus
Dedos finos, sua pele macia
E fria, beijo sua face amarela
Toco sua boca com meus lábios...
Deito-a em meu colo de pedra
Eu amo á janela da vida
A sua escuridão recolhida...
O cinzel do artista
Trabalha noite e dia
Na fome e na alegria
Tecendo a janela, que dela
A morte é vida...
A vida é morte
Querida...