Essa dor que dói tanto

Tão abatida e vacilante...

E essa aflição que insiste em ficar

Eu fico tonta;

Eu queria tingir esta palidez

Eu queria o remédio certo

Contra esta dor sepulcral

Tão massacrante e debochada

Tão abusada e descomedida

E dá uma coisa na mente

Um nó difícil demais para ser desatado

Tentativas não faltaram, mas,

Quantas sensações estranhas...

O meu avesso anda tão bagunçado

O que eu arrumo

Eu desarrumo tão rápido

Eu ainda não aprendi a cuidar da minha casa

E eu fico aqui

Às vezes eu me esqueço

Das razões que ainda tenho para respirar

É por isso que eu digo

Eu sempre achei tão difícil

Ficar a olhar a mim mesma....

Marcele.

Marcele White
Enviado por Marcele White em 26/07/2012
Código do texto: T3797811
Classificação de conteúdo: seguro