Hora

Aquela hora que o peito aperta

e o coração suspira, arfa, mas

falta o ar, continua pulsando,

mas sem razão.

A hora da tristeza!

Não há mais beleza!

O mundo fica gigante,

cada passo, um enorme sacrifício.

Enxergo o precipício

e caminho em sua direção.

Velho suplício!

Velho martírio!

Suplica vã, de uma mente

que chora, nuvem negra,

vá embora! Talvez, Talvez!

Seja passageira.

Foi-se a beleza e o sol

à acompanhou, o que restou?

O cinza, vazio, tristeza,

a hora que não passa, a frieza...

Rafael Razador
Enviado por Rafael Razador em 26/07/2012
Reeditado em 29/07/2012
Código do texto: T3797494
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