Roubei o nome de uma borboleta...
Roubei o nome de uma borboleta
E em minhas mãos oprimidas de peso ela morreu
Tudo era monotonia no céu, na terra e na folhagem
A tarde me feriu a cicatriz dos sentidos e me recordei da Morte
Todo beijo de veludo
Todo laço de prata
Todo néctar dos lábios aparentava distante
E a vida inundou-se em um espectro silente de tristeza