GAIVOTA À DERIVA!

Sou gaivota, sem rumo, que anda perdida

Voando à deriva, por cima do mar

Procuro outro ninho, para me abrigar

Porque este onde habito, já não me dá vida.

Tenho as penas caindo, e a asa ferida

E de tudo o que vejo, pareço cegar

Tomara que um dia vá tudo acabar

E que chegue a hora da minha partida.

Se não sei o norte para onde vou

Se nem sequer já sei aonde estou

O que faço aqui nesta terra ingrata?

Subo alto nos céus, mas volto a cair

Falta-me nos lábios, todo esse sorrir

Essa tua ausência…mais depressa mata!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 24/07/2012
Código do texto: T3794960
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