GAIVOTA À DERIVA!
Sou gaivota, sem rumo, que anda perdida
Voando à deriva, por cima do mar
Procuro outro ninho, para me abrigar
Porque este onde habito, já não me dá vida.
Tenho as penas caindo, e a asa ferida
E de tudo o que vejo, pareço cegar
Tomara que um dia vá tudo acabar
E que chegue a hora da minha partida.
Se não sei o norte para onde vou
Se nem sequer já sei aonde estou
O que faço aqui nesta terra ingrata?
Subo alto nos céus, mas volto a cair
Falta-me nos lábios, todo esse sorrir
Essa tua ausência…mais depressa mata!