Quando eu morrer!
Quando eu morrer...
Não quero choradeira, nem tristeza.
Lembrem-se de quando eu soluçava,
dos espirros que eu dava,
das músicas que eu cantava,
de quando eu assobiava.
Esqueçam as brincadeiras sem graça,
as implicâncias que eu fazia,
as vezes que fiquei com raiva,
meu jeito desajeitado de ser,
minha cara de bravo e enjoado.
Que fiquem as boas orientações,
os bons exemplos,
e as boas lembranças.
as palavras de conformação,
o amor dado e vivido,
os sonhos realizados,
aqueles que não realizei,
e os que nem cheguei a sonhar.
Um dia quem sabe voltarei,
e aí poderei continuar.
Paulo Afonso Conde
Floripa, 03/06/2012