o canto de sua imagem

Seu medo de cortar é o mesmo

Medo de costurar o

O véu rasgado e os fiapos encrespados

De unir-se ás pontas em frangalhos

Às frestas abertas e vazadas

Que nos dorme da cidade alada..

É mal não vê ou escolher

O aberto e sinuoso trapo

Das coisas vivas, das coisas

Verdes e anímicas...

Dos musgos dos brotos e das pedras

Afogadas...da realidade

Do mundo guardado...

E inverter-se da vida, a miragem!

É mal não abrir-se ao espanto

De o espelho do lago eterno

Não ser canto de sua imagem!

Alex Ferraz Silva
Enviado por Alex Ferraz Silva em 24/07/2012
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