o canto de sua imagem
Seu medo de cortar é o mesmo
Medo de costurar o
O véu rasgado e os fiapos encrespados
De unir-se ás pontas em frangalhos
Às frestas abertas e vazadas
Que nos dorme da cidade alada..
É mal não vê ou escolher
O aberto e sinuoso trapo
Das coisas vivas, das coisas
Verdes e anímicas...
Dos musgos dos brotos e das pedras
Afogadas...da realidade
Do mundo guardado...
E inverter-se da vida, a miragem!
É mal não abrir-se ao espanto
De o espelho do lago eterno
Não ser canto de sua imagem!