PALHAÇO, O ESPETÁCULO ACABOU!
Quem sois vós, sanhaço ou palhaço de se ver?
Por que você teima em rolar, brincar, rir e caçoar?
Desarrume sua performance, preciso te conhecer!
Largue tudo, abra os braços, venha, vamos dançar
Encontraremos juntos a mágica poesia, o despertar
Pintaremos o rosto para os picadeiros e sonhos ao luar.
Por que você teima em rolar, brincar, rir e caçoar?
Desarrume sua performance, preciso te conhecer!
Largue tudo, abra os braços, venha, vamos dançar
Encontraremos juntos a mágica poesia, o despertar
Pintaremos o rosto para os picadeiros e sonhos ao luar.
Andaremos sobre arames desequilibrados a balançar...
Vamos juntos fazer a platéia vibrar, vamos nos alegrar!
Palhaço, tu és bobão e, em lástima, finge ser feliz.
Faz graça e, intimamente, por nada ter, chora sofrendo...
Alguém que você amava se foi, desarmou o circo e partiu
Faces ridentes desconhecem que tudo em você está doendo.
Mas o que somos, afinal, no palco do grande circo da vida?
Não somos melhores que você. Somos pobres e vis mortais
Marchando no compasso do tempo bisonho esperando a partida.
Espetáculos sem aplausos, meras pantomimas estéreis e naturais.
Suas mímicas e interpretações calorosas são sinonímia de risadaria;
Suspensórios coloridos, roídos, deixam suas calças jogadas no chão.
Gestos bizarros culminam com cravos que espirram água ou tinta…
Felicidade nos dá, mas a sua, é abafada no disfarce do um belo coração.
Sorrindo desvairada, sigo a pensar, a raciocinar, enxugo os olhos molhados…
Pinto minha face, desenho uma tímida lágrima e coloco meu vermelho nariz;
De luvas brancas, tiro o chapéu, aceno um adeus e peço:
Desçam o pano!
Estou só, já me vou, porque o show acabou...
Estou livre, sou feliz!
Palhaço, tu és bobão e, em lástima, finge ser feliz.
Faz graça e, intimamente, por nada ter, chora sofrendo...
Alguém que você amava se foi, desarmou o circo e partiu
Faces ridentes desconhecem que tudo em você está doendo.
Mas o que somos, afinal, no palco do grande circo da vida?
Não somos melhores que você. Somos pobres e vis mortais
Marchando no compasso do tempo bisonho esperando a partida.
Espetáculos sem aplausos, meras pantomimas estéreis e naturais.
Suas mímicas e interpretações calorosas são sinonímia de risadaria;
Suspensórios coloridos, roídos, deixam suas calças jogadas no chão.
Gestos bizarros culminam com cravos que espirram água ou tinta…
Felicidade nos dá, mas a sua, é abafada no disfarce do um belo coração.
Sorrindo desvairada, sigo a pensar, a raciocinar, enxugo os olhos molhados…
Pinto minha face, desenho uma tímida lágrima e coloco meu vermelho nariz;
De luvas brancas, tiro o chapéu, aceno um adeus e peço:
Desçam o pano!
Estou só, já me vou, porque o show acabou...
Estou livre, sou feliz!