NADA

Palavras são como uma forte pancada,

Apenas agressão no expressar, que deixam dor,

E que dentro gritam e ficam remoendo,

Com a pergunta que não cala...

Porque permitir ações tão claras,

Repetidas e tão óbvias,

Como um céu que escurece,

Anunciando um forte temporal?

Que naturalmente trará destruições,

Lágrimas e dores daqueles que perdem,

Assim são claramente as ações humanas,

Frias, indiferentes e alheias ao mal que fazem.

E como os grandes temporais, passam,

Deixando suas marcas que nada as apagará,

E apenas o nada fica nos corações perplexos,

E sofridos com a força da violência e destruição.

Assim somos nós após recebermos palavras duras,

Seguidas de silêncio e indiferença,

E a omissão de palavras que justifiquem tanto absurdo,

Que mesmo que sejam mentirosas e mecânicas,

Fechariam o buraco deixado pela indiferença do nada.

Mas o limite explode, defendendo o coração,

Quando percebe que a essência que julgava existir,

Morreu, diante deste tão imenso nada...

Findando assim um caminho,

Que jamais deveria ter sido trilhado.