qualquer coisa
entre suas pernas
minha boca ardia
minha boca feita
de sonho e cicatriz
perfurava-lhe a vulva
rendia-lhe sofreguidão
e vento..
e descia pela ossatura
Sinuosa que lhe compreendia
a cintura...
quando
quente na lascidão
do espasmo, o gosto
explodia na minha boca
.em golfadas de veneno..
seu grito guardado, veio
a tona gritando que
era livre como um passarinho...
e seu corpo se aturdia,
em volta de qualquer coisa
feita de choro...