big bang...saindo da infancia

Atravessava a rua

Com um olho no mundo

E o outro olho em todo

Mundo...

E a gente via

Com o esplendor

Da ignorância,

Dentro daquela luz condensada

Na cabeça do alfinete,

Da infância...ou

Saindo dela,

Cheio já de outros pareceres...

Que sua boca não parecia

Boca de comer, era feita

Só pra beijar...

E que suas pernas,

Tão pouco, foram feitas pra andar

Era mais pra trançar

Pra enforcar nosso corpo

No seu....

E que seus seios

Soltos na firmeza dos dezoitos

Anos eram indiferentes

Aos nossos desejos....

Lá um dia houve nosso big bang

Nossa grande explosão...

E fomos ao mundo tragado

Pela expansão...ou

Nos empurramos pra ela...

Mas não consigo deixar de

Desejar suas tetas

Não quero Sair da cabeça do alfinete

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 22/07/2012
Reeditado em 22/07/2012
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