big bang...saindo da infancia
Atravessava a rua
Com um olho no mundo
E o outro olho em todo
Mundo...
E a gente via
Com o esplendor
Da ignorância,
Dentro daquela luz condensada
Na cabeça do alfinete,
Da infância...ou
Saindo dela,
Cheio já de outros pareceres...
Que sua boca não parecia
Boca de comer, era feita
Só pra beijar...
E que suas pernas,
Tão pouco, foram feitas pra andar
Era mais pra trançar
Pra enforcar nosso corpo
No seu....
E que seus seios
Soltos na firmeza dos dezoitos
Anos eram indiferentes
Aos nossos desejos....
Lá um dia houve nosso big bang
Nossa grande explosão...
E fomos ao mundo tragado
Pela expansão...ou
Nos empurramos pra ela...
Mas não consigo deixar de
Desejar suas tetas
Não quero Sair da cabeça do alfinete