Galope rasante
Galope rasante
Agarro-me na crina do destino
Na sela da vida
Pairam... fragmentos do tempo,
Poeira... das perdas,... glórias
Das lutas,
Batalhas, vitórias.
Sigo na mesma cavalgada
Incessante galope
Sem rastros,
por estradas apagadas do mapa.
Sobre a sela, uma criatura,
Crua, critica
Nua de certezas,
Enfeitada de metáforas, (IM)proezas.
Cavalgue, cavalgue, cavalgue!
Me leve pra longe!
Que (não) fique o rastro
Que suba o pó
Que vire à alegria
Que Suma a dor!
E o Cavalgue, cavalgue,
cavalgue!
Corra, lute, salte!