Eu sei da estrada,
vazia e deserta.
Eu não sei de mais nada.
A saudade aperta,
mas além não há ninguém...
Tira essa lágrima infame do rosto!
Arranca essa tristeza do peito pela raiz!
Come, bebe, dorme e vive o teu desgosto!
A contragosto, acostuma-te a ser infeliz!
Tudo supostamente teu não é mesmo daqui
e nem vai ser daqui em tempo nenhum.
Porque tudo teu só o é supostamente,
tudo o que tiveste e tens, tens na mente
e a vida sempre te mente: não há amor algum...
Só há a estrada,
vazia e deserta.
E eu que não sei de mais nada.
Só sei que quando a saudade aperta,
eu olho além e não vem ninguém...
vazia e deserta.
Eu não sei de mais nada.
A saudade aperta,
mas além não há ninguém...
Tira essa lágrima infame do rosto!
Arranca essa tristeza do peito pela raiz!
Come, bebe, dorme e vive o teu desgosto!
A contragosto, acostuma-te a ser infeliz!
Tudo supostamente teu não é mesmo daqui
e nem vai ser daqui em tempo nenhum.
Porque tudo teu só o é supostamente,
tudo o que tiveste e tens, tens na mente
e a vida sempre te mente: não há amor algum...
Só há a estrada,
vazia e deserta.
E eu que não sei de mais nada.
Só sei que quando a saudade aperta,
eu olho além e não vem ninguém...